Nossa história começou em 2015, quando nos vimos pela primeira vez no laboratório de informática. Na hora, nós não percebemos. Uma segunda tentativa veio em 2019, em uma festa (que inclusive, anos depois, achamos uma foto de nós dois que nem lembrávamos de ter tirado).
Depois de muitas tentativas, os cupidos tiveram que tomar atitudes mais drásticas: e com isso houve uma reprovação em uma matéria, daquelas que dão dor de cabeça só de ouvir o nome.
Eu, Maria Fernanda, desesperada por ajuda, pois faltava apenas essa matéria para eu me formar, falei com a professora, que logo veio com uma solução: “Fala com o Zé Marcos, ele vai te ajudar!”
E foi assim que passamos a fazer parte da vida um do outro (finalmente). No início, uma monitoria normal, como qualquer outra, mas a identificação foi tanta, que nossas conversas passaram dos limites da matéria. Vieram as mensagens, os papos aleatórios, um pouquinho a cada dia.
Mesmo que não fosse necessário, não sabíamos muito bem se o interesse um pelo outro era real. E nisso começaram os flertes: não mandar mensagem para ver se o outro sentia falta, uns pequenos dramas… Nesse momento percebemos que algo diferente estava nascendo.
Passamos a ver séries e filmes remotamente (infelizmente a pandemia nos impedia de nos encontrarmos pessoalmente). Também tiveram vários joguinhos online e muitas risadas, e também disputas acirradas, já que ambos somos bem competitivos. E com isso, cada dia mais nossa conexão foi crescendo.
Finalmente, depois das vacinas, veio o primeiro encontro: um convite para fazer origami natalino. Eu, José, não estava nem aí para o origami, mas qualquer desculpa era válida para encontrar a minha benzinha. No segundo encontro, foi uma maratona de Crepúsculo, porque nada melhor do que um romance adolescente para rolar o primeiro beijo.
E assim nossa história se desenrolou. Uma primeira viagem para Pirenópolis, que era de somente três dias e viraram seis. Depois da primeira viagem bem sucedida, por que não pegar a estrada pelo Nordeste? Tomámos a liberdade de escolher nossos próprios caminhos mas 'Certas flores só vemos ao fazer desvios', e deles vieram as nossas melhores experiências juntos.
E como a vida de nós dois sempre foi de aventuras, mesmo depois da viagem, inventamos vários encontros diferenciados: musical da Família Addams (José amou, Maria Fernanda amava o José); Pokémons de massinha (Maria Fernanda amou, José amava Maria Fernanda); filme cult no CCBB (ambos odiamos, sem mas…); vários filmes no cine drive in e idas a restaurantes, um sempre pedindo um prato seguro e o outro arriscando e pedindo algo extravagante.
Não aguentamos a distância de não morarmos juntos, qualquer espacinho entre nós era muito. E com isso vieram aulas de patins, uma sessão de massagem no segundo ano de namoro; uma sessão de massagem suspeita e diferenciada no terceiro ano; uma gatinha resgatada, e, já nessa nossa empreitada do casamento, um motorzinho lindo.
Agora, finalmente, vamos oficializar nossa família. Esperamos todos vocês para celebrar com a gente nossa linda união!